Olo, um solo sobre um solo. Encenação, Cenografia e Interpretação: Igor Gandra; Música; Carlos Guedes; Desenho de luz: Rui Maia; Assistência de encenação: Carla Veloso; Vídeo de cena: Igor Gandra (conceito), Riot Films (imagem e edição), Carla Veloso, Eduardo Mendes, Fátima Fonte, Hernâni Miranda (manipuladores) Mariana Figueroa (montagem de luz); Direção de montagem: Eduardo Mendes; Montagem e operação de luz: Mariana Figueroa; Operação de som: Carla Veloso; Realização plástica: Eduardo Mendes e Hernâni Miranda; Confeção de figurinos: Ana Ferreira; Teatro de Ferro [Portugal].
Teatro Taborda, 8 de Maio de 2018
Festival Internacional de Marionetas e Formas Animadas – FIMFA Lx ’18
Pinóquio tinha as pernas enrijecidas e não sabia mexer-se e Geppetto conduzia-o pela mão para ensinar-lhe a dar um passo atrás do outro. Quando as pernas ficaram mais soltas, Pinóquio começou a andar sozinho e a correr pelo quarto; até que, atravessando a porta de casa, saiu para a rua e fugiu.
Carlo Collodi
Quando o marceneiro Geppetto constrói Pinóquio projeta no pequeno boneco de madeira uma forma de não estar sozinho. Desde o momento em que é esculpido, Pinóquio manifesta vontade própria, não se deixando manipular. À medida que o pedaço de madeira vai ganhando forma e vida nas mãos de Geppetto, cresce a sua autonomia e a possibilidade de Pinóquio desobedecer ao seu criador, abandoná-lo e descobrir o mundo sozinho.